VIVÊNCIA EM FISIOTERAPIA AQUÁTICA APLICADA EM PACIENTES NEUROLÓGICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Thalia Francisca Martins UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
  • Ariane Hidalgo Mansano Pletsch UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
  • Helda Lemes da Silva Souza UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
  • Laura Beatriz Oliveira Ferreira UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
  • Virgínia Ribeiro Queiróz UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
  • Tiago Henrique Souza Nobre UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
  • Maria Amélia Nascimento Braga Gonçalves UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

Resumo

Introdução: Historicamente, a água foi utilizada por várias culturas devido aos seus benefícios que envolvem seu uso para o alívio da dor e tratamento. Atualmente, as pesquisas que evidenciam as propriedades físicas da água e os ganhos fisiológicos dos exercícios aquáticos ganharam popularidade. Nessa perspectiva, o estágio curricular de neurologia adulto do curso de fisioterapia da Universidade de Cuiabá é vinculado a um grupo de hidroterapia, formado por pacientes com sequelas de acidente vascular encefálico. Desse modo, o grupo tem como objetivo estimular as capacidades funcionais e superar as limitações presentes no tratamento solo. Descrição: A experiência relatada aconteceu em 2017/2, na Clínica-Escola de Fisioterapia Professora Margarete Lovato, localizada dentro da Universidade de Cuiabá. Como o estágio curricular de neurologia adulto é vinculado ao grupo de pessoas com sequelas de AVE, os estagiários do setor auxiliados pelos alunos de vivência em neurologia, do terceiro ao quarto semestre, realizavam os atendimentos uma vez por semana. Dessa forma, com base na avaliação cinésio-funcional, foi estabelecida a conduta fisioterapêutica na hidroterapia com exercícios que podiam ser realizados de forma ativa ou ativo-assistido e combinados com os métodos Halliwick e Bag Ragaz. Para o alcance dos resultados, os discentes utilizavam halteres, tubos flutuadores, discos flutuadores, colares cervicais e entre outros equipamentos para potencializar os benefícios do atendimento. Impactos: Os acadêmicos que participaram da vivência, conseguiram conhecer de forma prática a teoria apresentada na sala de aula e a atuação do fisioterapeuta neuro-funcional, utilizando os recursos aquáticos para reabilitação. Bem como, contribuíram para a percepção dos pacientes em relação aos benefícios da reabilitação aquática, além de ser perceptível os relatos da melhora na funcionalidade e satisfação com o atendimento no meio aquático. Considerações: A vivência é um marco muito importante para o começo da construção da identidade profissional dos acadêmicos. Além disso, a experiência relatada auxilia na preparação para futuros atendimentos em equipe e os proporciona maiores habilidades interligadas com a atuação do fisioterapeuta no seu local de trabalho.