PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO POR HTLV EM GESTANTES DE RISCO QUE REALIZARAM O PRÉ-NATAL NO MUNICÍPIO DE BELÉM

Autores

  • Cristina Maria da Silva Graduada pela Universidade Federal do Pará. Pós-graduanda pelo Centro Universitário do Pará.
  • Rita Critina Cotta Alcântara Docente do Centro Universitário do Estado do Pará.
  • Sidney de Assis Serra Braga Docente do Centro Universitário do Estado do Pará.
  • Soanne Chyara Soares Lira Docente do Centro Universitário do Estado do Pará.

DOI:

https://doi.org/10.18310/2358-8306.v7n15.a5

Palavras-chave:

Vírus Linfotrópico T tipo 1 humano, Gravidez de alto risco, Cuidado pré-natal.

Resumo

Objetivo: descrever a prevalência da infecção por vírus linfotrópico-T humano (HTLV) em gestantes que realizaram o pré-natal no município de Belém. Método: trata-se de um estudo observacional, descritivo, retrospectivo e quantitativo. A investigação foi desenvolvida em uma Unidade de Referência Especializada em Atenção à Saúde da Mulher. Foi realizada análise de 479 de um universo de 800 prontuários cujo período compreendeu os anos de 2014 a 2018. Resultado: foi identificada a prevalência de 2,8% de HTLV na amostra, e o perfil sociodemográfico dessas mulheres revela que a maioria encontra-se na faixa etária de 25 a 39 anos, é parda (66,67%), vive em uma união estável (50,0%), estudou até o ensino médio (50,0%) e possui uma renda familiar de até dois salários mínimos (83,33%). Em relação ao perfil clínico, a maioria teve a primeira relação sexual entre 13 e 17 anos (50,0%), não usa preservativos (50,0%), tem de 1 a 2 filhos (50,0%), a maioria não realizou o aleitamento materno (83,33%), todas as gestantes descobriram a infecção durante o pré-natal (100,0%), uma parte da amostra apresentou coinfecção com outras doenças (33,33%) e todas relataram que não faziam uso de drogas (100,0%). Conclusões: os resultados desta pesquisa revelaram que a amostra estudada apresenta uma prevalência maior do que a encontrada em outros estudos semelhantes; e perfil compatível com comportamento de exposição e possibilidade de transmissão vertical e horizontal do vírus HTLV. Este estudo reafirma a importância do pré-natal na detecção desse vírus e estabelece informações que podem ser adotadas para o melhor diagnóstico e a assistência à mulher que vive com HTLV.

Biografia do Autor

Cristina Maria da Silva, Graduada pela Universidade Federal do Pará. Pós-graduanda pelo Centro Universitário do Pará.

Fisioterapeuta graduada pela Universidade Federal do Pará.Pós-graduanda da Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família do Centro Universitário do Estado do Pará.

Rita Critina Cotta Alcântara, Docente do Centro Universitário do Estado do Pará.

Docente do Centro Universitário do Estado do Pará.Mestre em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia pela Universidade Federal do Pará.

Sidney de Assis Serra Braga, Docente do Centro Universitário do Estado do Pará.

Docente do Centro Universitário do Estado do Pará.Fisioterapeuta da Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário do Pará.Mestre em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários pela Universidade Federal do Pará.

Soanne Chyara Soares Lira, Docente do Centro Universitário do Estado do Pará.

Docente do Centro Universitário do Estado do Pará.Mestre em Neurociências e Biologia Celular pela Universidade Federal do Pará.

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Publicado

17-09-2020