ANÁLISE COMPARATIVA DA QUALIDADE DE VIDA COM RELAÇÃO AS FASES DO ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Resumo
Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é um dano neurológico geralmente focal, desenvolvido de forma súbita e com rápida evolução, que apresenta no sujeito acometido déficit persistente por pelo menos 24 horas. É dividido em duas fases distintas, a aguda que é inferior a 6 meses e crônica que é acima de 6 meses da lesão encefálica. De acordo com o tipo o AVE, o isquêmico é o mais frequente, correspondendo a 80% dos casos. A incapacidade funcional gerada, de acordo com a região acometida, o nível da lesão e a capacidade individual de recuperação do indivíduo podem culminar no declínio da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) do sujeito acometido, havendo grande necessidade de atuação fisioterapêutica na prevenção e tratamento dessa população, em um trabalho conjunto de uma equipe multiprofissional, para promover a reintegração do indivíduo à sua família e à sociedade através da educação em saúde. Objetivo: Analisar a qualidade de vida em indivíduos acometidos por AVE na fase aguda e crônica. Metodologia: Estudo do tipo observacional, quantitativo e descritivo, sendo a população composta por pacientes com diagnóstico clínico de AVE, atendidos pelo serviço de Fisioterapia do Centro Universitário do Rio Grande do Norte. A amostra foi por conveniência, onde utilizou-se como critério de inclusão apresentarem uma pontuação acima de 23 pontos pelo Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Utilizou-se como instrumento para coleta dos dados a Escala de Qualidade de Vida Específica para AVE (EQVE-AVE) e uma ficha de avaliação para dados de identificação e histórico da doeça. A análise estatística foi realizada na forma descritiva simples, sendo os resultados descritos em média com seus respectivos desvios padrão. Resultados: A amostra constou de 14 participantes, 8(57,1%) eram do gênero masculino, com idade média de 58,1 (±11,8) e 10(71,4%) dos voluntários encontravam-se na fase crônica da doença. Foi observado que o tipo de AVE predominante foi o isquêmico com 12(85,7%) e houve uma predominância de baixa QVRS na fase crônica com 6(42,9%). Conclusão: Concluímos que houve um pior escore na qualidade de vida daqueles sujeitos que se encontravam na fase aguda da doença.Edição
Seção
Trabalhos de Pesquisa - Eixo I Atenção Integral à Saúde
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