AVALIAÇÃO DO POSICIONAMENTO DO JOELHO E SUA RELAÇÃO COM A PISADA ESTÁTICA

Autores

  • Vladimir Lopes de Souza CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Bruna Lopes da Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Patricia Luciene da Costa Teixeira CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Laize Aparecida de Paula P Sobreira CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Sandra São Thiago da C. Pereira CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Cláuffer Luiz Machado Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Priscila de Oliveira Januário CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA

Resumo

Introdução: As alterações estruturais no joelho e a influência na má distribuição da pressão plantar podem colaborar para a incidência de lesões advindas do overtraining. Identificar regiões de sobrecarga capazes de induzir o surgimento de microtraumas ou disfunções mecânicas tornam este estudo relevante para otimização da vida útil dos atletas, contribuindo para a manutenção da integridade física e fornecendo dados para trabalhos preventivos (BRAZ E CARVALHO, 2010). Objetivo: Avaliar o alinhamento frontal do joelho e suas relações com a pisada estática. Metodologia: Participaram da pesquisa 30 indivíduos de ambos os sexos, com faixa etária de 18 a 44 anos, estudantes de um Centro universitário localizado na região do Médio Paraíba Fluminense. A pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa e registrada com numero de CAEE: 61880316.8.0000.5236. Foram avaliados o ângulo Q, ângulo de retropé, ângulo de antepé e avaliação do arco plantar por meio de fotografia digital e podoscopia. Para avaliar o arco plantar foi utilizado o índice de Staheli. Os dados foram analisados estatisticamente e o nível de signficância fixado em 5%. Para avaliar a correlação dos dados foi utilizado o teste de correlação de Spermann. Resultados: Analisando a correlação existente entre os ângulos Q do Membro Inferior direito e o esquerdo, foi encontrada uma correlação fraca estes os dois lados. Já avaliando a diferença das médias, foi possível observar um p<0,05, indicando uma diferença entre os ângulos encontrados. Classificando o posicionamento da patela, foi possível observar que 23% das patelas do lado direito e 17% do lado esquerdo encontram-se alinhadas, 20% das patelas do lado direito e 63% do lado esquerdo encontram-se lateralizadas e 57% do lado direito e 20% do lado esquerdo encontram-se medializadas. Em relação ao retropé, os resultados mostraram uma correlação forte positiva (r: 0,87) entre o retropé direito e esquerdo, com diferença entre as médias dos ângulos encontrados p= 0,002 (p<0,05). Em relação ao posicionamento do retropé, 17% do retropé direito e 27% do esquerdo se encontravam alinhados, 80% do retropé direito e 70% do esquerdo em posição valga e 3% para ambos os lados em posição vara. Já em relação ao antepé, os resultados mostraram uma correlação moderada positiva ( r: 0,60123) entre o antepé direito e esquerdo. Foi encontrada diferença nas médias entre os ângulos medidos p: 0,006 (p<0,05). Em relação ao posicionamento do antepé, 67% do antepé direito e 57% do antepé esquerdo encontram-se pronados, 33% do antepé direito e 43% do antepé esquerdo encontram-se supinados. Os resultados mostraram uma correlação forte positiva (r: 0,84) entre o pé direito e pé esquerdo. Não foi encontrada diferença nas médias entre os ângulos medidos p: 0,06 ( p>0,05). Em relação aos tipos de pés, 66,5% do pé direito e 56,5% do pé esquerdo encontram-se normais, 30% do pé direito e 40% do pé esquerdo apresentam-se cavos e 3,5% de ambos os lados planos. Conclusão: O presente estudo mostrou que não existiu correlação entre o ângulo Q e o posicionamento dos pés na postura estática.