APLICAÇÃO DA ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18310/2358-8306.v7n15.a7

Palabras clave:

Transtorno do Espectro Autista, Desempenho Psicomotor, Transtornos do Neurodesenvolvimento, Desenvolvimento Infantil, Transtornos das Habilidades Motoras.

Resumen

Objetivo: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba um conjunto  heterogêneo de problemas da socialização, com início precoce e curso crônico, os quais possuem um impacto variável em múltiplas áreas do desenvolvimento,  entre as quais o desenvolvimento motor. Em relação aos aspectos motores,  estudos sistematizados são escassos no Brasil. Os objetivos deste estudo  exploratório-descritivo de corte transversal com amostra de conveniência foram  (1) Aplicar a Escala de Desenvolvimento Motor – EDM em crianças  diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista; (2) Avaliar a motricidade  fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial e  temporal e lateralidade em cada criança da amostra; (3) Testar a aplicabilidade  da escala comparando a aplicação entre crianças com TEA e crianças com  desenvolvimento típico; (4) Testar a hipótese de aplicabilidade da EDM  pesquisando a confiabilidade entre duas avaliadoras e um avaliador externo.  Método: a amostra foi composta de 20 crianças, sendo 10 com desenvolvimento  típico e 10 com TEA, verbais, sem deficiência intelectual ou outras  comorbidades; faixa etária entre 6 e 8 anos de idade, sexo masculino. A  avaliação de cada criança foi realizada em dois momentos, com intervalo mínimo  de uma semana, aplicadas por duas avaliadoras que tiveram  treinamento prévio. Resultados: as crianças com desenvolvimento típico da  amostra estão dentro da média normativa e as crianças com TEA estão abaixo  da média normativa do índice de desenvolvimento motor. Conclusões: a EDM  pode ser aplicada por diferentes profissionais familiarizados com o instrumento,  em diferentes contextos, tanto em crianças típicas como em crianças com TEA. 

Biografía del autor/a

  • Silvia Gusman, Universidade Presbiteriana Mackenzie

    Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie - UPM, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Programa de Pós‐Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, SP, Brasil.

  • Ana Rita Avelino Amorim, Universidade Presbiteriana Mackenzie
    Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie - UPM, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Programa de Pós‐Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, SP, Brasil.
  • Ricardo de Almeida Pimenta, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
    Doutorando em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte, Florianópolis, SC, Brasil.
  • Francisco Rosa Neto, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
    Doutor em Medicina da Educação Física e do Esporte pela Faculdade de Medicina da Universidade de Zaragoza. Professor Titular do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Florianópolis, SC, Brasil.
  • Silvana Maria Blascovi-Assis, Universidade Presbiteriana Mackenzie

    Doutora em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas. Professora Titular na Universidade Presbiteriana Mackenzie - UPM, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Programa de Pós‐Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, Brasil.

  • Décio Brunoni, Universidade Presbiteriana Mackenzie
    Doutor em Ciências Biológicas (Genética) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor Titular na Universidade Presbiteriana Mackenzie - UPM, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Programa de Pós‐Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, SP, Brasil. 

Publicado

2020-09-16