ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NO FOCO DA SEGURANÇA DO PACIENTE
Resumo
INTRODUÇÃO: A assistência segura em saúde tem ganho grande enfoque nos últimos anos, sendo um dos maiores temas de discussão no mundo. A segurança do paciente pode ser definida como o ato de evitar, prevenir ou melhorar os resultados adversos ou as lesões originadas no processo de atendimento médico-hospitalar. A ocorrência crescente de eventos adversos (EAs), ou seja, de danos não intencionais que resultam em incapacidade temporária ou permanente e/ou prolongamento do tempo de permanência na instituição ou morte, como consequência de um cuidado de saúde prestado merece destaque no processo assistencial5. Diante desse cenário, os fisioterapeutas atuantes no ambiente clínico devem estar cientes da importância do tema segurança do paciente na sua prática diária. OBJETIVOS: O objetivo do estudo foi verificar as publicações existentes sobre o tema segurança do paciente e fisioterapia. METODOLOGIA: A busca de informações foi realizada nas seguintes bases de dados: SciELO, LILACS e BIREME. Os idiomas selecionados foram português e inglês e as palavras-chave utilizadas foram: segurança do paciente, fisioterapia, safety patient e physiotherapy. Foram selecionados para o estudo os artigos com data de publicação dos últimos dez anos. RESULTADOS: Durante a pesquisa foram encontrados 14 artigos utilizando os descritores citados, em que foi observado que as publicações existentes referem-se a segurança de técnicas fisioterapêuticas isoladas como o estudo de Daividson et al., 2010, Marques et al., 2011 e a segurança da atuação da fisioterapia em determinadas patologias descritas no estudo de Hiss et al., 2012 e Ortiz et al., 2013, porém não referem à participação do profissional fisioterapeuta em um processo mais amplo da segurança do paciente envolvendo o risco de eventos adversos no contexto que o mesmo está inserido. Algumas situações podem predispor ao risco de eventos adversos como o avanço tecnológico com deficiente aperfeiçoamento dos recursos humanos, a desmotivação, a falha na aplicação da sistematização da assistência de enfermagem (SAE), a delegação de cuidados sem supervisão adequada e a sobrecarga de serviço6. Entretanto, estratégias simples e efetivas podem prevenir e reduzir riscos e danos, através do seguimento de protocolos específicos, associadas às barreiras de segurança nos sistemas e à educação permanente. CONCLUSÃO: Os estudos encontrados apresentam a relevância do tema no que se refere a segurança do paciente, entretanto, carecem de maior amplitude na contextualização do processo saúde-doença.Edição
Seção
Trabalhos de Pesquisa - Eixo I Atenção Integral à Saúde
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