Effectiveness of active case finding for tuberculosis in the prison system: experience report

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18310/2446-4813.2025v11nsup5.4665

Keywords:

Tuberculosis, Prisons, Primary Health Care

Abstract

Experience report on the implementation of an active case-finding strategy for tuberculosis in a prison unit in the state of Rio de Janeiro, Brazil, between March and August 2023. The initiative was conducted by prison health professionals with support from inmates trained as health monitors, involving clinical screening of respiratory symptomatic individuals, sputum collection, and laboratory testing. A total of 243 persons deprived of liberty were screened, 221 samples were collected, and 47 cases of tuberculosis were confirmed. The initiative demonstrated technical feasibility in a restricted institutional setting and highlighted the role of shared care and intersectoral coordination in prison health care. The findings suggest that active surveillance strategies can strengthen primary health care in prisons and contribute to early tuberculosis diagnosis, while acknowledging the methodological limitations of experience reports.

Author Biography

  • Carlos Eduardo Rodrigues Toledo

    Mestre em Atenção Primária a Saúde pela UFRJ no HESFA/MPAPS, Com término em Dezembro de 2024. Pesquisador em Tuberculose, Profissional Farmacêutico com amplo Conhecimento em farmácia clinica e atenção primária a saúde. Atualmente Trabalho no PNAISP-RJ (Política Nacional de Atenção Integral a Saúde de Privados de Liberdade no Sistema Prisional do Rio de Janeiro), onde atuo em três Unidades Prisionais do Grande Rio que são Unidade Prisional Oscar Stevenson (porta de entrada feminino), Instituto Penal Cândido Mendes (idosos) e Casa de Albergado Crispim Ventino (idosos não julgados e pensão alimentícia). Na minha função como profissional farmacêutico na Unidade Prisional, realizo testagens rápidas para Hepatites Virais, HIV, Sífilis e identifico casos suspeitos de Tuberculose, com coleta de escarro. Eu planejo, coordeno e executo as atividades de assistência farmacêutica na atenção primária do sistema prisional, gerenciando a programação, o recebimento, armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos, testes rápidos e insumos. Utilizo e alimento sistemas de informações e ferramentas de controle, monitoramento e avaliação, que apoiam o acompanhamento das ações de saúde e a tomada de decisão. Avalio permanentemente as condições de armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos, assegurando a conformidade com a legislação sanitária vigente. Promovo a integração com a equipe multiprofissional e coordeno a assistência farmacêutica em programas de saúde, como tuberculose, hepatites, HIV, hipertensão e diabetes, entre outros. Realizo atividades relacionadas às testagens para HIV, Hepatites e Sífilis, além de fornecer aconselhamento, treinamento e execução quando necessário. Forneço informações sobre medicamentos à equipe de Atenção Primária Prisional, estabelecendo uma relação de cuidado centrada no paciente e desenvolvendo ações para a promoção, proteção e recuperação da saúde da população privada de liberdade. Participo ativamente na formulação e no acompanhamento da farmacoterapia, realizando intervenções farmacêuticas e acompanhando a adesão dos pacientes ao tratamento, com base nas informações do prontuário do paciente. Profissional com vasta experiência em Gestão. Amplo conhecimento e experiência em saúde pública e farmácia clínica. Minha formação inclui uma graduação em Farmácia, pós-graduações em Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica, um MBA em Gestão de Farmácia e Drogarias, e especializações em Gestão de Saúde Pública e Farmacologia. Além disso, acumulei experiência gerencial em drogarias conhecidas e em farmácia hospitalar no HFAG, o que me deu uma base sólida para analisar indicadores de saúde e gerenciar equipes eficientemente. Ampla habilidade com ferramentas de análise de dados como o Excel, SPSS e outros.

References

1. World Health Organization. Global tuberculosis report 2023. Geneva: WHO; 2023.

2. Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União. 5 out. 1988 [citado 25 maio 2025]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

3. Brasil. Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Diário Oficial da União. 13 jul. 1984 [citado 25 maio 2025]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm

4. Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde. Diário Oficial da União. 20 set. 1990 [citado 25 maio 2025]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm

5. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Interministerial nº 1, de 2 de janeiro de 2014. Institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional – PNAISP. Brasília: MS; 2014 [citado 25 maio 2025]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/pri0001_02_01_2014.html

6. Batista MA, Araujo JL, Nascimento EGC. Desafios da atenção integral no sistema prisional: análise do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. Saude Soc. 2019;28(3):310–20.

7. Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN). Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias – INFOPEN. Brasília: DEPEN; 2023 [citado 25 maio 2025]. Disponível em: https://dados.mj.gov.br/dataset/infopen-levantamento-nacional-de-informacoes-penitenciarias#:~:text=O%20Infopen%20%C3%A9%20um%20sistema,penais%20e%20a%20popula%C3%A7%C3%A3o%20prisional.

8. Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Relatório de inspeções em estabelecimentos penais brasileiros. Brasília: CNJ; 2023.

9. Sánchez A, de Toledo CRS, de Brito C, Pereira E de L, Tostes TA, Camacho LAB, et al. Impacto da epidemia de COVID-19 na mortalidade em prisões. Cienc Saude Colet [Internet]. 2023;28(12):3725–36. doi:10.1590/1413-812320232812.05382023.

10. Ayres JRCM. Cuidado e reconstrução das práticas de saúde. Interface (Botucatu). 2004;8(14):73–92.

11. Merhy EE. Saúde: cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec; 2002.

Published

2025-11-07

How to Cite

Toledo, C. E. R. (2025). Effectiveness of active case finding for tuberculosis in the prison system: experience report. Saúde Em Redes, 11(sup5), 4665. https://doi.org/10.18310/2446-4813.2025v11nsup5.4665