Diálogos, interações e extensão universitária em escolas públicas no interior do Rio Grande do Norte: relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.18310/2446-4813.2019v5n3p285-292Resumo
Esse presente trabalho tem como objetivo de relatar as percepções e impactos de um projeto extensionista baseado na interação dialógica com educandos e educadores da Rede Pública de Educação. Apresentou como metodologia o uso de círculos de cultura e práticas lúdicas para a discussão e reflexão da educação ambiental, sustentabilidade e saúde popular. Obtendo como fruto o trabalho interprofissional entre discentes dos cursos de Enfermagem, Psicologia e Fisioterapia alcançando um olhar holístico sobre as necessidades da comunidade e favorecendo uma construção de conhecimento junto aos participantes de maneira vertical, comunicativa, respeitando os valores e saberes de cada um. Portanto, foi possível perceber a importância de realizar atividades extensionistas que promovam a comunidade a um papel protagonista na construção do conhecimento e que a discussão do uso consciente da água, sustentabilidade e educação ambiental necessitam ser melhor trabalhados dentro da sociedade atual, pois é necessário atitudes que promovam o desenvolvimento da consciência da responsabilidade de cada um com o planeta e não apenas discussões que não possam levar a transformação real do ambiente que cada um está inserido.Referências
¹Silva CS, Bodstein RCA. A theoretical framework on intersectoral practice in School Health Promotion. Ciênc. saúde coletiva [publicação online]. 2016 [acesso em 19 mai 2019]; 21(6): 1777-1788. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016000601777&lng=en.
²Lopes IE, Nogueira JAD, Rocha, DG. Eixos de ação do Programa Saúde na Escola e Promoção da Saúde: revisão integrativa. Saúde em Debate [publicação online]. 2018 [acesso em 19 mai 2019]; 42 (118): 773-789. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-1104201811819
³Menezes MG, Santiago, ME. Contribuição do pensamento de Paulo Freire para o paradigma curricular crítico-emancipatório. Pro-Posições [publicação online]. 2014 [acesso em 19 mai 2019]; 25 (3): 45-62. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73072014000300003&lng=en&nrm=iso
Brandao CR, Fagundes MCV. Cultura popular e educação popular: expressões da proposta freireana para um sistema de educação. Educ. ver [online]. 2016 [acesso em 19 mai 2019]; (61): 89-106. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602016000300089&lng=en&nrm=iso
Freire P. Extensão ou comunicação?. 15ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Série B. Textos Básicos de Saúde; Série Pactos pela Saúde 2006, v. 7.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Série A. Normas e Manuais Técnicos; Série Pactos pela Saúde 2006, v. 4.
Sícoli JL, Nascimento PR. Promoção da saúde: concepções, princípios e operacionalização. Revista Interface Comunicação Saúde e Educação [publicação online]. 2003 [acesso em 19 mai 2019]; 7 (12): 91-112. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/icse/v7n12/v7n12a07.pdf
BARROS R. Revisitando Knowles e Freire: Andragogia versus pedagogia, ou O dialógico como essência da mediação sociopedagógica. Educ. Pesqui [publicação online]. 2018 [acesso em 19 mai 2019]; 44. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022018000100465&lng=en&nrm=iso
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. II Caderno de educação popular em saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica da Saúde. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, set. 1990.
Leitão, Débora Krischke. A Arte de Sensibilizar o Olhar – ou Por que ensinar Antropologia?. [publicação online]; 2011 [acesso em 18 mai 2019]. Disponível em:https://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/fitotecniatecnologiadealimentosesocioeconomia716/antoniolazarosantana/a-arte-de-sensibilizar-o-olhar-e-questoes-1-sem-2019.pdf.
Freire P. Pedagogia do oprimido. 50ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
Freire P. Pedagogia da autonomia. 25ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com os direitos de publicação para o periódico. Este periódico é de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no link a seguir https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR).