Efeito da Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea no tratamento da Dismenorreia Primária

Autores

  • Lauane Pereira Cardoso
  • Isabela Coelho Baptista Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), São José dos Campos - SP.
  • Amanda da Rocha Rodrigues Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa – RJ.
  • Carlos Henrique Chagas Bernardo Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa – RJ.
  • Vladimir Lopes de Souza Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro – RJ. Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa – RJ.
  • Priscila de Oliveira Januário Universidade de São Paulo (USP), São Paulo – SP. Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa – RJ.
  • Juliana de Oliveira Souza Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), São José dos Campos – SP.
  • Ariela Torres Cruz Universidade de São Paulo (USP), São Paulo - SP. Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa – RJ.

DOI:

https://doi.org/10.18310/2446-4813.2021v7n1p179-191

Palavras-chave:

Dismenorreia, Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea, Fisioterapia.

Resumo

Objetivo: Comparar dois tipos de Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS), convencional e acupuntura, no tratamento da dismenorreia primária. Métodos: Participaram do estudo 24 voluntárias com quadro clínico de dismenorreia primária, com idade entre 18 e 35 anos, divididas aleatoriamente em: grupo convencional (GC n=12), tratado com TENS convencional e grupo acupuntura (GA n=12), tratado com TENS acupuntura. As participantes foram avaliadas antes, imediatamente depois e duas horas após a terapêutica através da Escala Visual Analógica de dor (EVA). Resultados: Ao analisar os dados referentes ao GC e GA, verificou-se redução significativa do quadro álgico ao se comparar os tempos antes e depois do tratamento (p?0,01), assim como depois e duas horas após o seu término (p?0,01), sem diferença entre os grupos. Conclusões: A TENS reduziu a dor pélvica causada pela síndrome da dismenorreia primária das participantes da pesquisa, porém, sem diferença estatística entre os grupos.

Biografia do Autor

Lauane Pereira Cardoso

Graduada em Fisioterapia, Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa - RJ. Instrutora de Pilates em Psicocenter, Porto Real - RJ.

Isabela Coelho Baptista, Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), São José dos Campos - SP.

Pós-graduanda em Neurologia Funcional, Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), São José dos Campos - SP. Fisioterapeuta do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa - RJ.

Amanda da Rocha Rodrigues, Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa – RJ.

Discente do curso de Fisioterapia, Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa – RJ.

Carlos Henrique Chagas Bernardo, Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa – RJ.

Discente do curso de Fisioterapia, Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa – RJ.

Vladimir Lopes de Souza, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro – RJ. Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa – RJ.

Doutorando em Enfermagem e Biociências – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro – RJ. Docente, Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa – RJ.

Priscila de Oliveira Januário, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo – SP. Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa – RJ.

Doutoranda em Ciências da Reabilitação, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo – SP. Docente, Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa – RJ.

Juliana de Oliveira Souza, Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), São José dos Campos – SP.

Mestranda em Engenharia Biomédica, Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), São José dos Campos – SP. Fisioterapeuta, Prefeitura Municipal de Santa Rita de Jacutinga – MG.

Ariela Torres Cruz, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo - SP. Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa – RJ.

Doutoranda em Ciências da Reabilitação, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo - SP. Docente, Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa – RJ.

Referências

Nunes JMO, Rodrigues JA, Moura MSF, Batista SRC, Coutinho SKSF, Hazime FA et al. Prevalência de dismenorreia em universitárias e sua relação com absenteísmo escolar, exercício físico e uso de medicamentos. Rev Bras Promoç Saúde 2013; 26(3): 381-386.

Sezeremeta DC. Ocorrência na vida de acadêmicas da área de saúde. J Health Sci Inst 2015; 15(2):123-126.

Stallbaum JH, Da Silva FS, Sacco MF, Braz MM. Controle postural de mulheres com dismenorreia primária em dois momentos do ciclo menstrual. Fisioter e Pesqui 2018; 25(1): 74-81.

Moraes PA, Barbieri M, Gabrielloni MC, Tanaka LH. Percepção das mulheres sobre o impacto da menstruação no cotidiano de vida. Saúde (Santa Maria) 2019; 45(2): 1-13.

Alves TP, Yamagishi JA, Nunes JS, Júnior ATT, Lima RRO. Dismenorreia: diagnóstico e tratamento. Rev Cien FAEMA 2016; 7(2): 1-12.

Ulloa L, Quiroz-Gonzalez S, Torres-Rosas R. Nerve stimulation: Immunomodulation and control of inflammation. Trends Mol Med 2017; 23(12): 1103-20.

Johnson M.I. Transcutaneous electrical nerve stimulation. Rev Pain 2009; 9(4): 130-135.

Oliveira MM, Cirqueira RP. Eficácia da Eletroterapia na Dismenorreia: Revisão de Literatura. Rev Multidisc e de Psico 2019; 13(43): 448-454.

Watson T. Eletroterapia: prática baseada em evidências. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

Oliveira RGCQ, Silva JC, Almeida AF, Araújo RC, Pitangui ACR. TENS de alta e baixa frequência para dismenorreia primária: estudo preliminar. ConScien Saúde 2012; 11(1): 149-158.

Passos RBF, Araújo DV, Ribeiro CP, Marinho T, Fernandes CE. Prevalência de dismenorreia primária e seu impacto sobre a produtividade em mulheres brasileiras: estudo DISAB. Rev Bras Med 2008; 65(8): 250-253.

Frare JC, Tomadon A, Silva JR. Dismenorreia: Prevalência e efeito na qualidade de vida. Rev Aten Saúde 2014; 12(39): 15-20.

Silva FBP, Souza JO, Januário PO, Cruz AT. Prevalência da dismenorreia e sua influência na vida de trabalhadoras brasileiras. Rev Saúde e Desenvolvimento 2019; 13(14): 64-82.

Silva MJL, Freitas CD, Civile VT, Nardini AG. Efeito do método Pilates com Bola em mulheres com dismenorreia primária. J Health Sci Inst 2014; 32(1): 78-81.

Bezerra NS, Oliveira MCB, Silva DRC, Silva JM, Ventura PL. Fisioterapia na dismenorreia primária: revisão de literatura. Rev Interd Ciên Saúde 2017; 4(1): 17-26.

Sampaio LR, Resende MA, Pereira LSM. Efeito da estimulação elétrica nervosa transcutânea na dor óssea metastásica vertebral em mulheres com câncer de mama: estudo experimental de caso único. Rev Dor 2016; 17(2): 81-87.

Paulino LSS, Teles A, Lordêlo P. Estimulação elétrica nervosa transcutânea na dismenorreia primária: uma revisão sistemática. Rev Pesqui Fisioter 2014; 4(1):47-54.

Camilo FM. Proposta de novo método de aplicação da TENS e eficácia clínica em mulheres com dismenorreia primária: estudo controlado randomizado duplo cego [tese]. São Carlos (SP): Universidade Federal de São Carlos; 2014.

DeSantana JM, Walsh DM, Vance C, Rakel BA, Sluka KA. Effectiveness of transcutaneous electrical nerve stimulation for treatment of hyperalgesia and pain. Curr Rheumatol Rep 2008; 10(6): 492-499.

Rodrigues AC, Gala S, Neves A, Pinto C, Meirelles C, Frutuoso C et al. Dismenorreia em adolescentes e jovens adultas. Acta Médica Portuguesa 2011, 24(52): 383-392.

Silva BCP, Silva CKV, Pimentel TA, Souza JO, Januário PO, Cruz AT. Estimulação elétrica nervosa transcutânea no tratamento da dor pélvica causada pela dismenorreia. ConScien Saúde 2016; 15(4): 650-656.

Gosling AP. Mecanismos de ação e efeitos da fisioterapia no tratamento da dor. Revista Dor 2012; 13(1): 65-70.

Torrilhas MC, Dresch R, Navarro YHMO, Buzanello MR, Bertolini GRF. Estimulação elétrica nervosa transcutânea na dismenorreia primária em mulheres jovens. Rev Aten Saúde 2017; 15 (54): 61-66.

Reis AM, Souza ES, Bueno MAF, Costa ACS . A importância da Fisioterapia no tratamento da dismenorreia primária: estudo comparativo. Rev Cient Unisalesiano 2016; 7(15): 502-514.

Downloads

Publicado

2021-06-29

Como Citar

Pereira Cardoso, L., Coelho Baptista, I., da Rocha Rodrigues, A., Chagas Bernardo, C. H., de Souza, V. L., de Oliveira Januário, P., de Oliveira Souza, J., & Torres Cruz, A. (2021). Efeito da Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea no tratamento da Dismenorreia Primária. aúde m edes, 7(1), 179–191. https://doi.org/10.18310/2446-4813.2021v7n1p179-191

Edição

Seção

Artigos Originais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)