A (Re)Organização da Atenção Primária à Saúde e a Longitudinalidade do Cuidado: Experiências sobre os Revérberos da Pandemia Covid-19 ao Serviço

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18310/2446-4813.2021v7n1Supp143-153

Palavras-chave:

Saúde Coletiva, SUS, Atenção Primária à Saúde, COVID-19, Pandemia

Resumo

A Atenção Primária à Saúde é a principal porta de entrada do usuário à Rede de Atenção à Saúde e responsável pela oferta de serviços e ações essenciais à Atenção Básica. Objetivo: Relatar as experiências de (re)organização vivenciadas pelos profissionais de saúde de Unidade de Saúde da Família, em um município localizado no Sul da Bahia. Método: Relato de experiência dos trabalhadores da Atenção Primária à Saúde no enfrentamento da pandemia COVID-19. Resultados: 34,37% dos servidores lotados na Unidade de Saúde foram contaminados pelo Sars-CoV-2, entre o período de março a setembro. Os programas que não houve suspensão dos atendimentos foram ofertados à população dentro das normas de biossegurança. No entanto, os principais impactos foram a suspensão das atividades coletivas programadas, atendimentos ofertados aos grupos terapêuticos para idosos, usuários de tabaco, entre outros.  Conclusão: A reestruturação no processo de oferta de serviços de saúde no estabelecimento, ainda que com as atividades restritas na rotina, tem garantido portas abertas à população e permitido segurança aos usuários e profissionais envolvidos ou não com a assistência direta ao paciente.Palavras Chave: Saúde Coletiva; SUS; Atenção Primária à Saúde; COVID-19; Pandemia

Biografia do Autor

Isabela Santos Sousa, Universidade Estadual de Santa Cruz

Graduada em Enferrmeira pela Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), Sanitarista pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), mestranda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), preceptora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da UESC, atuante na ESF, vinculada a Atenção Básica do município de Itabuna-Ba.

Neila Pierote Gaspar Nascimento, Universidade Estadual de Santa Cruz

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (2011), Especialização em Gestão em Saúde pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2019), Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Santa Cruz. Vinculada a Atenção Básica do município de Itabuna-Ba.

Tayná Freitas Maia, Universidade Estadual de Santa Cruz

Enfermeira pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2020). Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família pela Universidade Estadual de Santa Cruz.

Jane Mary de Medeiros Guimarães, Universidade Federal do Sul da Bahia

Graduação em Ciências Econômicas pela Faculdade Católica de Ciências Econômicas da Bahia, mestrado em Ciências da Educação pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, doutorado em Saúde Pública pelo Instituto de Saúde Coletiva - UFBA, professora Adjunta da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

Dejeane Oliveira Silva, Universidade Estadual de Santa Cruz

Professora Adjunta da Universidade Estadual de Santa Cruz, Graduada em ENFERMAGEM pela Universidade Estadual de Santa Cruz, Mestra em Enfermagem, Doutora em Enfermagem e Saúde/Programa de Pós-graduação em Enfermagem e Saúde da Universidade Federal da Bahia - UFBA.

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Publicado

2021-07-23

Como Citar

Sousa, I. S., Nascimento, N. P. G., Maia, T. F., Guimarães, J. M. de M., & Silva, D. O. (2021). A (Re)Organização da Atenção Primária à Saúde e a Longitudinalidade do Cuidado: Experiências sobre os Revérberos da Pandemia Covid-19 ao Serviço. aúde m edes, 7(1Sup), 143–153. https://doi.org/10.18310/2446-4813.2021v7n1Supp143-153

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