(Des)acomodar: potencialidades e entraves no acolher em uma Estratégia Saúde da Família
DOI:
https://doi.org/10.18310/2446-4813.2024v10n3.4527Palavras-chave:
Acolhimento, Atenção Básica, Estratégia Saúde da FamíliaResumo
Objetivo: Analisar as práticas de acolhimento aos usuários de uma Estratégia Saúde da Família (ESF) a partir das percepções da equipe e dos fluxos existentes, na perspectiva de contribuir com a construção de propostas de organização para qualificar o acesso à saúde. Método: Pesquisa qualitativa de caráter descritivo, tipo estudo de caso. Os sujeitos foram profissionais de uma ESF, as informações foram coletadas por meio de um questionário sociodemográfico, diário de bordo e relatos de momento de educação permanente (EP). A interpretação do estudo se deu por meio da análise de conteúdo e os dados do questionário foram tabulados para exploração. Resultado: Foram categorizados em eixos temáticos: O acolhimento na visão dos profissionais da saúde em uma ESF; O processo de acolhimento dos usuários na ESF e Desacomodar-se na prática do acolhimento. Conclusões: Conforme análise da percepção dos profissionais sobre acolhimento, há compreensão ampliada e comum sobre conceitos como construção de vínculo, aproximação, escuta qualificada para cuidado integral, porém na prática, ainda se visualizam atuações médico centradas que parecem intrínsecas e despercebidas na atividade diária. O acolhimento teve espaço aparente, consistente e possível. Posto que há desafios a serem enfrentados como aumento e promoção de espaços de EP em saúde. Destaca-se, a importância da continuidade de estudos sobre o tema, no intuito de motivar os trabalhadores a refletirem sobre suas práticas e aprimorá-las. Um acolhimento qualificado pode tornar os indivíduos parceiros e contribuintes no território, uma comunidade realista, que se une para criar estratégias, utilizando recursos existentes consciente, adequada, efetiva e transparentemente.Referências
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