Saúde e migração em Roraima: rede social migratória e impactos psicossociais na vida do migrante venezuelano enquanto trabalhador informal
DOI:
https://doi.org/10.18310/2446-4813.2020v6n3p207-221Palavras-chave:
Migração Laboral, Venezuela, Bem-estar social, Mal-estar, AdaptaçãoResumo
Objetivo geral: caracterizar as condições do trabalho informal e seus impactos psicossociais na vida do migrante venezuelano. Métodos: trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa e etnográfica. Resultados: A partir do levantamento sociodemográfico e da situação laboral, constatou-se a predominância de indivíduos jovens, exercendo atividade de vendedor ambulante no país de destino. A partir dos relatos, quanto a constituição da rede social migratória, apurou-se a participação familiar. Identificou-se ainda o sentimento de bem-estar e conformidade ao trabalhar no Brasil. Conclusão: a procura por trabalho tem sido um dos maiores motivos para se efetuar a travessia de fronteiras. Todavia, as escassas oportunidades de emprego induzem o migrante ao trabalho informal.Referências
COSTA, Tarcia. Saúde e Migração: ensaio reflexivo da migração Venezuela em Roraima. Mundorama - Revista de Divulgação Científica em Relações Internacionais. 2017. Disponível em: https://www.mundorama.net/?p=23927
OIM. Organización Internacional para las Migraciones. Guíapara la atención psicosocial a personas migrantes en
Mesoamérica. Costa Rica: San José, 2018.
CAVALCANTI, L. Imigração e mercado de trabalho no Brasil. Características e tendências. in CAVALCANTI, L.; OLIVEIRA, A. T.& TONHATI, T. A Inserção dos Imigrantes no Mercado de Tra-balho Brasileiro. Brasília: Cadernos do Observatório das Migrações Internacionais, p.11-22, 2014.
CARDOSO, C.M.S.L., CABREIRA, M. Imigração e o trabalho como condição para uma vida mais digna ou indigna?. Revista Direitos, Trabalho e Política Social, Cuiabá, vol. 3, n. 5, p. 108-122, Jul./dez, 2017.
Melchior L. Redes sociais e migrações laborais. A constituição da rede nipobrasileira em Ourinhos (SP). Universidade
Estadual Paulista – UNESP, Ourinhos, 2008.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010. Disponível em:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rr/panorama
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12ª ed. São Paulo, HUCITEC, 2014. 193 p.
Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016.
Corseuil CH, Reis MC, Brito AS. Critérios de classificação para ocupação informal: consequências para a caracterização
do setor informal e para a análise de bem-estar no Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, 2013.
Eberhardt LD, Miranda AC. Saúde, trabalho e imigração: revisão da literatura científica latino-americana. Revista Saúde
em Debate, Rio de Janeiro, v. 41, n. especial, p. 299312, jun, 2017.
Vasconcelos Filho AO, Vasconcelos DBA. A Tutela do Direito à Vida no Contexto do Trabalho a Céu Aberto. Revista da
Faculdade de Direito de Caruaru. Asces – Vol.42 Nº 1 – Jan – Jun, 2010.
Costa ES. Saúde e segurança no trabalho a céu aberto: efeitos da exposição à radiação solar, ausência de
regulamentação e práticas prevencionistas. São Paulo, 2013.
Barbosa RF, Dadalto MC. Migración y la gobernanza global: el rol de las redes migrantes. Cad. Metrop., São Paulo, v. 20,
n. 41, pp. 209222, jan/abr, 2018.
Ribas CV. La migración em Venezuela como dimensión de la crisis. Coordinadora Regional de Invesgaciones
Económicas y Sociales – Pensamiento Proprio, 2018. Disponível em: www.cries.org
Crasto TC, Álvarez MR. Percepciones sobre la migración venezolana: causas, españa como desno, expectavas de
retorno. Migraciones 41 (2017). ISSN: 23410833, DOI: mig.i41.y2017.006.
Prado DSN. Causas y efectos de la migración internacional. Perspecvas. Red de Revistas Cienficas de América Lana,
el Caribe, España y Portugal. Universidad Católica Boliviana San Pablo Cochabamba – Bolivia. núm. 22, juliodiciembre,
, pp. 161180.
Corona MA. Las remesas y el bienestar en las familias de migrantes. Perfiles Lanoamericanos, v 43, enero/junio, 2014.
Ferrer R, Palacio J, Hoyos O, Madariaga C. Proceso de aculturación y adaptación del inmigrante: caracteríscas
individuales y redes sociales. Psicología desde el Caribe. Vol. 31, n.° 3, septiembre-diciembre, 2014.
Garzón-Duque MO, CardonaArango MD, RodríguezOspina FL, SeguraCardona AM. Informalidad y vulnerabilidad
laboral: aplicación en vendedores con empleos de subsistencia. Rev Saude Publica, 2017.
Cassarino JP. Teorizando sobre a migração de retorno: uma abordagem conceitual revisitada sobre migrantes de
retorno. REMHU Rev. Interdiscipl. Mobil. Hum. Brasília, Ano XXI, n. 41, p. 2154, jul./dez. 2013.
OMS. Organização Mundial de Saúde. Indicadores de saúde: elementos conceituais e prácos. In: Organização PanAmericana de Saúde. Disponível em: https://www.paho.org/hq/index.php?opon=com_content&view=arcle&
id=14401:healthindicatorsconceptualandoperaonalconsideraonssecon1&Itemid=0&limitstart=1&lang=pt
[acessado em: 19/09/2019]
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com os direitos de publicação para o periódico. Este periódico é de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no link a seguir https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR).
