COMUNICAÇÃO E PERCEPÇÕES SOBRE SAÚDE: O OLHAR DOS USUÁRIOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
DOI:
https://doi.org/10.18310/2446-4813.2015v1n2p13-19Palavras-chave:
Estratégia Saúde da Família, Comunicação, Saúde, TrabalhoResumo
A comunicação, em sua essência polissêmica, aciona sentidos diversos para usuários e profissionais de saúde, especialmente nas concepções que envolvem saúde, cuidado e processo de trabalho. O objetivo deste artigo é o de analisar a percepção de usuários de uma favela do município do Rio de Janeiro sobre o conceito de saúde e processo de trabalho ofertado pela equipe da Estratégia Saúde da Família localizada na mesma. Trata-se de um estudo qualitativo de abordagem sócioantropológica que utilizou entrevistas semiestruturadas com os usuários adscritos. Percebeuse que a disparidade entre as concepções abordadas movimentaram implicações diretas no processo de trabalho da equipe, gerando entre a população e os profissionais de saúde menos potência e mais desencontro.Referências
Bakthin M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec; 1992.
Bordieu P. O Poder Simbólico. 9a ed. Rio de Janeiro: Editora; 2006.
Minayo MCS, Gomes SFDR. Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Editora Vozes; 2012.
Minayo MCS. Saúde: concepções e políticas públicas. In: Amâncio Filho A, Moreira MCGB, organizadores. Saúde, trabalho e formação profissional. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 1997: 138
Foucault M. O Nascimento da Biopolítica. São Paulo: Martins Fontes; 2008.
Ferreira JR, Buss PM. Atenção Primária e Promoção da Saúde. In: Ministério da Saúde. As cartas de promoção à saúde. Brasília: Editora MS; 2002: 7-17.
Heidmann ITSB, Almeida MCP, Boehs AE, Wosny AM, Monticelli M. Promoção à saúde: trajetória histórica de suas concepções. Texto Contexto Enferm, 2006; 15(2): 352-8.
Mattos RA. A integralidade na prática. Cad. Saúde Pública 2004; 20(5):1411-1416.
Ayres, JRCM, Meyer, DEE, Mello, DF, Valadão, MM. Você aprende. A gente ensina? Interrogando relações entre educação e saúde desde a perspectiva da vulnerabilidade. Cadernos de Saúde Pública 2006; 22(6): 1335-1342.
Tesser CD. Medicalização Social e Atenção à Saúde no SUS. São Paulo: Hucitec; 2010.
Santos BS. Um Discurso sobre as Ciências. 7a. ed. São Paulo: ed. Cortez; 2010.
Merhy EE. A Cartografia do Trabalho Vivo. 3a ed. São Paulo: Hucitec; 2002.
Valla VV. Sobre participação popular: uma questão de perspectiva. Cadernos de Saúde Pública, 1998; 14 (Sup.2): 7-18.
Freire P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 36a. ed. São Paulo: Paz e Terra; 2007.
Baeninger R, organizador. População e Cidades subsidios para o planejamento e para as políticas sociais. Campinas: Núcleo de Estudos de População – Nepo/ UNICAMP; Brasília: UNFPA; 2010.
Ceccim RB. Pacientes impacientes: Paulo Freire. In: Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (BR). Caderno de educação popular e saúde. Brasília: MS; 2007: 32-45.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com os direitos de publicação para o periódico. Este periódico é de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no link a seguir https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR).