EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA AVALIAÇÃO EM SAÚDE: UMA APOSTA NA ARTE DO ENCONTRO
DOI:
https://doi.org/10.18310/2446-4813.2018v4n1p75-84Palavras-chave:
Educação Permanente, Avaliação em Saúde, Atenção BásicaResumo
O objetivo deste artigo é apresentar a vivência de tutoria no Curso de Especialização em Avaliação de Serviços em Saúde, discutindo a Educação Permanente e sua relação com a Avaliação. O curso teve início em conjunto com a avaliação externa do 2º Ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ) a partir de janeiro de 2014 no estado do Pará. Os tutores e tutoras da especialização também coordenavam equipes de profissionais que coletavam dados referentes às equipes de saúde da família do estado. Foram criados espaços para discutir aspectos decorrentes do processo de avaliação e estranhamentos provocados pelo cotidiano de trabalho. A organização do trabalho era, desse modo, compartilhada e discutida pelas equipes de coletadores. O curso de especialização mostrou-se rico em trocas de experiências com alunos de diversos estados, porém com poucos espaços de participação ativa de discentes na construção do curso. Uma cultura de avaliação de serviços de saúde está sendo germinada pelo PMAQ por meio de mudanças de comportamento impulsionadas que podem viabilizar melhores resultados na saúde da população. Desta forma, a experiência de avaliação precisa ser entendida como um processo social e político de transformação.Referências
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